Não sei nem dizer o motivo, razão ou circunstância, mas sempre torci o nariz para Comer, Rezar, Amar. Lembro do seu lançamento, aquele auê todo, e eu sem entender nada. Eis que em um belo dia acordei querendo acabar com meus pontos no site de trocas Livra Livro. Apareceu Comer, Rezar, Amar, o solicitei, e ele mofou na minha estante por uns 5 anos até eu resolver lê-lo.
E foi a melhor coisa que eu poderia ter feito com esse livro, pois agora li e adorei! Comer, Rezar, Amar é o tipo de livro que talvez precise da época certa para ser lido e eu, com certeza, jamais entenderia a busca por autoconhecimento de Elizabeth Gilbert na época que recebi o livro.
Elizabeth passou dos 30 anos de idade e vem sendo pressionada para engravidar. Até que percebe que não quer ter um filho e tampouco sabe se ainda quer permanecer casada. Desesperada, em depressão, trancada no banheiro, faz uma prece pedindo iluminação e é atendida. Aos poucos resolve dar um jeito na sua vida e decide passar um ano viajando, quatro meses em cada local.
Primeiro, a Itália, onde se estabelece em Roma unicamente pelo prazer de aprender italiano e comer massas e doces deliciosos sem parar. Depois, busca se sentir mais próxima de Deus em um ashram (uma espécie de retiro) na Índia onde pratica meditação. Por fim Bali, na Indonésia, onde esteve dois anos antes da história começar e prometeu a um velho xamã que voltaria em busca de ensinamentos e, quem sabe, em busca de um amor?
Elizabeth Gilbert tem uma escrita fluída e gostosa de ler. A autora não se limita a apenas falar da sua vida durante a viagem. Engloba também detalhes do local e da cultura daquele povo fazendo com que o leitor se sinta ali, do lado dela, comendo uma pizza em Nápoles, meditando na Índia ou conversando com Ketut em Bali. E, claro, é possível sentir sua aflição nos momentos difíceis, suas dúvidas e angústias. Ela poderia ser mais direta em algumas partes? Poderia. Mas não incomodou.
Comer, Rezar e Amar relata como uma mulher encontrou a si mesma. Pensei que teria altas doses de auto ajuda, mas não. A auto ajuda presente ajudou Elizabeth. Fica a inspiração para quem se sente meio perdido e quer também se sentir bem consigo mesmo.
Dê metendo o bedelho ~ Aínn que amor é esse livro! ♥ Eu cheguei a ele por conta do filme, que é bom podem tirar print disso, eu deixo! hahahaha, mas pela mudança de mídia não capta toda a essência dessa belezura! Quando li Comer, Rezar e Amar me integrei à busca de autoconhecimento de Lizza e foi uma viagem incrível para mim também. Eu – a louca das viagens, fiquei morrendo de vontade de conhecer cada pedacinho dos 3 I’s (Itália, Índia e Indonésia), um tempo depois consegui me aproximar das três culturas e de pessoas maravilhosas, mas a parte da viagem ainda falta em mim. É um livro de términos, reconstruções e recomeços, para si mesmo, mais do que para o outro. Vale muuuiiitoo a pena ser lido! Ache seu momento... E attraversiamo! Pra mim 5*!
Talvez eu não esteja conseguindo transmitir o quanto isso tudo é engraçado. É verdade, tentar entender tudo isso é uma diversão estranha e saborosa. Ou talvez eu esteja apenas gostando muito dessa fase surreal da minha vida, porque estou me apaixonando, e isso sempre faz o mundo parecer delicioso, por mais insana que seja a sua realidade. ~ Elizabeth Gilbert, p. 319
Oi Thalita,
ResponderExcluirEu assisti o filme e ainda não li este livro, como assisti i filme a muito tempo fiquei com vontade de ler. Adorei a resenha como sempre!
Bjs❤
Abrir Janela
Olá Line!
ExcluirAgora quero ver o filme, nunca assisti :)
Bjs
Eu também tenho esse problema com o livro.
ResponderExcluirVi o filme e não gostei, mas talvez pela idade que eu tinha, não sei.
Lendo a resenha hoje, conseguiu fazer eu pensar duas vezes antes de dizer "não" pra esse livro, quem sabe, né?
Beijos,
Sara | Lendo com Amor
www.lendocomamor.blogspot.com.br
Olá Sara!
ExcluirUma amiga me disse a mesma coisa, que também não curtiu o filme. Eu ainda não assisti e estou curiosa. Espero que quando iniciar a leitura ela seja agradável e você curta o livro :)
Bjs